segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Princípios básicos do raciocínio geológico

Catastrofismo
O catastrofismo defende que as mudanças na Terra se deram devido a enormes catástrofes, que ocorriam sem ciclicidade. Uma dessas catástrofes, seria a queda de um meteorito, na zona do México. À volta dessa região encontraram esférulas, rocha fundida, depósitos de tsunami (pois o impacto do meteorito atingiu a zona marítima) e vidro de impacto. Outros cientistas pensam que pode ter sido uma actividade vulcânica muito intensa, que levantando muitas poeiras para a atmosfera, impediu a luz solar de penetrar e diminuiu a temperatura, acabando com muitas espécies. Também se pensa que no fim do Mesozóico, já eram poucos os dinossauros existentes. Cuvier, relacionava todas estas mudanças com o dilúvio de que falava a Bíblia. Muitos animais desapareceram no dilúvio, mas, nessa altura, os continentes encontravam-se ligadados por pontes, e assim os animais iam-se movimentando de umas zonas para as outroas. Mais tarde essas pontes viriam a cair e afundar-se.
Uniformitarismo
O uniformitarismo relaciona os processos que ocorrem na actualidade com os processos que ocorreram antigamente. Os uniformitaristas defendem que "O presente é a chave do passado".
Dizem que as leis naturais são constantes no tempo e no espaço e que as mudanças geológicas são cíclicas.
Neocatastrofismo
Reconhece o uniformitarismo como guia principal, mas considera que algumas catástrofes terão servido para alterar a superfície terrestre. Esta concepção procura interpretar os efeitos de alguns fenómenos catastróficos, como acontece com os impactos meteoríticos, baseando-se em dados geológicos.

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