segunda-feira, 8 de junho de 2009

Vídeos acerca da regulação hormonal











Hormonas vegetais-Tropismos/Processo de floração

Tropismo
O termo tropismos refere-se às respostas específicas dadas pelas plantas a variações ou estímulos que se produzem por algum factor ambiental. Os tropismos são, na generalidade, respostas das plantas, que consistem em movimentos durante o crescimento de algumas partes, como as raízes, o caule e as folhas. De uma forma geral, caracterizam-se por um aumento da massa da planta, o que faz com que estas respostas sejam irreversíveis e lentas.
Os estímulos que provocam os tropismos podem ser de origem química, física ou contacto.


Fototropismo

Quando o crescimento do vegetal ocorre em direcção à luz, ou fugindo dela.


Trigmotropismo
É a tendência das plantas trepadeiras e das gavinhas, quando se encostam num objecto sólido, em crescerem na sua direcção. Faz com que uma trepadeira tenda a crescer encostada a um muro, ou que as gavinhas tendam a enrolar-se ao redor de um suporte.


Processo de floração

A floração está relacionada com a duração relativa do dia natural e da noite, denominando-se fotoperíodo o número de horas de iluminação diária. Dada a diversidade de resposta das plantas em relação ao fotoperíodo, as plantas foram classificadas em diversos grupos: plantas de dia longo, plantas de dia curto e plantas indiferentes.

Estudos experimentais desenvolvidos na década de 40 do século XX, levaram a concluir que é a duração do período de obscuridade e não a duração do período de luz que normalmente controla a floração. Em consequência, as designações atribuídas às plantas em função do fotoperíodo devem ser: plantas de noite curta e plantas de noite longa.

Pode então dizer-se que nas plantas de noite corta a floração ocorre quando a duração da noite é igual ou maior que o período crítico de obscuridade.

Hormonas vegetais

A morte e o crescimento das plantas acontecem, sobretudo, como resposta ao ambiente envolvente. Ao contrário dos animais, as plantas:

* não se movem do lugar, embora tenham células que se podem mover e sementes que podem ser facilmente transportadas para outros lugares distantes;

* podem crescer durantes períodos consideravelmente longos.

Durante o desenvolvimento de uma planta, a diferenciação dos vários tecidos que constituem os seus órgãos é controlada por hormonas vegetais. A acção destas hormonas e dos factores ambientais, como, por exemplo, a luz, a temperatura e a humidade, é determinante no crescimento das plantas.

Acção hormonal nas plantas

As hormonas vegetais ou fito-hormonas apresentam duas diferenças fundamentais relativamente às hormonas animais:

* As hormonas animais são produzidas em glândulas, enquanto que, nas plantas, as hormonas são produzidas por células não especializadas, que se encontram dispersas.

* As hormonas animais exercem uma acção específica, enquanto que a acção das hormonas vegetais é menos específica, devido às interacções hormonais, ou seja, a acção de uma hormona vegetal, quando isolada, é uma, no entanto, quando na presença de outras hormonas vegetais, a acção é outra, podendo mesmo ser contrária à anterior.

Atendendo à acção que produzem, existem cinco grupos de hormonas vegetais, das quais vamos considerar os seguintes tipos:

Auxinas
Função: Crescimento do caule e das raízes, promoção dos processos de divisão celular, inibição da queda de folhas e de frutos.
Local de produção: botões terminais do caule

Citocininas
Função: Promoção dos processos de divisão celular, promoção do desenvolvimento dos cloroplastos, prolongamento da vida das folhas, das flores e dos frutos.
Local de produção: Zona apical da raiz e frutos imaturos.

Giberelinas
Função: Promoção do alongamento do caule e germinação de sementes.
Local de produção: Zonas apicais da raiz e do caule, folhas jovens e sementes.

Etileno
Função: Controla a queda das folhas, dos frutos e das flores; estimula o amadurecimento dos frutos.
Local de produção: Zonas apicais da raiz e do caule, zonas de inserção das folhas nos caules, frutos.

Ácido abcísico
Função: Controla o fecho dos estomas, inibe a germinação das sementes, estimula a formação de raízes.
Local de produção: Folhas, frutos e sementes.

Mecanismos homeostáticos

Homeostase é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno de modo a manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação interrelacionados.

Alguns exemplos de mecanismos:

-> Termorregulação

Termorregulação é um termo que, em biologia, se refere ao conjunto de sistemas de regulação da temperatura corporal de alguns seres vivos (em especial, dos mamíferos e das aves). Esta regulação é exercida graças à coordenação entre a produção (termogénese) e libertação (termodispersão) do calor orgânico interno.
A termorregulação é, deste modo, um mecanismo de homeostasia, já que na presença de grandes oscilações térmicas externas, possibilita a manutenção da temperatura corporal dentro de fronteiras definidas.

Existem alguns tipos de termorregulação:

Fisiológica
Verifica-se nos seres endotérmicos (regulação interna da temperatura) ou homeotérmicos (temperaturas pouco variadas), como o Homem. O organismo tem a capacidade de regular a temperatura interna através de mensagens nervosas. Homeotérmicos – Animais que podem manter a temperatura do corpo constante, mesmo com a variação da temperatura ambiente. São as aves e os mamíferos.

Comportamental
Verifica-se nos seres exotérmicos (regulação da temperatura consoante o meio externo) ou seres poiquilotérmicos (grandes variações de temperatura), como a generalidade dos lagartos. O organismo não tem a capacidade de regular a temperatura interna, sendo que esta é regulada através de factores externos e comportamentais. O animal, com baixa temperatura corporal, procura assim deslocar-se para locais de maior temperatura externa. No que diz respeito aos comportamentos que favorecem a homeoterapia, pode citar-se, por exemlo, o comportamento social de algumas espécies que nos periodos de baixas temperaturas se encostam uns aos outros, no caso dos pinguins.



Caso Humano
No homem (ser endotérmico e homeotérmico), a temperatura é regulada, em circunstâncias normais, para cerca de 37 °C.
Quando se verifica um aumento de temperatura no exterior, o corpo humano, através de mecanismos homeostáticos de termorregulação, diminui a temperatura corporal por processos como a vasodilatação (os capilares aproximam-se da superfície cutânea, havendo uma transferência de energia para o exterior) e a produção de suor, que evapora, diminuindo a temperatura ao nível da pele. Dá-se, assim, um feedback/retroacção negativa (resposta interna que contraria a oscilação externa).
Quando a temperatura externa diminui (factor perturbador que induz um estímulo que é conduzido por vias aferentes ao centro coordenador/integrador - complexo hipotálamo-hipófise), o centro coordenador envia, então, uma mensagem nervosa por vias eferentes (nervos motores) de modo a ocorrer vasoconstrição e contracção muscular (induz maior taxa de processos catabólicos, como a respiração aeróbia, que aumentam o calor metabólico).

A termorregulação dá-se através de mensagens nervosas (ao contrário da osmorregulação que requer comunicação hormonal).

O processo apresentado relativo ao ser humano ocorre igualmente em várias espécies (principalmente mamíferos e aves, como foi referido).

-> Osmorregulação
Osmorregulação é a capacidade que alguns animais possuem em manter a pressão osmótica constante independentemente da do meio externo, dentro de uma determinada faixa de variação.



A maioria dos invertebrados marinhos possui fluidos corpóreos com a mesma pressão osmótica que a água do mar; são isosmóticos em relação ao meio em que vivem. Qdo uma alteração na concentração do meio, um animal pode reagir de 2 maneiras. A primeira é alterar a concentração osmótica dos fluidos corpóreos para adaptar-se ao meio, permanecendo, dessa forma, isosmótico em relação ao meio – tal animal é considerado um osmoconformador. A outra maneira, é manter ou regular sua concentração osmótica apesar das alterações na concentração externa – tal animal é denominado osmorregulador. Por ex, um caranguejo marinho que mantém uma alta concentração salina de seus fluídos corpóreos, após ser transferido para águas salobras diluídas, é um osmorregulador típico.

Os animais de água doce possuem fluídos corpóreos que são osmoticamente mais concentrados que o meio; esses animais são hiperosmóticos. Se um animal apresenta uma concentração osmótica inferior ao meio, como o peixe teleósteo marinho, é considerado hiposmótico. Em água do mar normal, à concentração máxima, são hipotônicos (isto é, seus fluídos corpóreos são osmoticamente mais diluídos que o meio), o que requer osmorregulação ativa.

Alguns animais aquáticos conseguem tolerar grande variações na concentração salina da água na qual vivem; são denominados eurialinos. Outros animais apresentam uma tolerância limitada as variações na concentração do meio; são denominados estenoalinos. Um animal que consegue sobreviver em água salobra é eurialino. Um animal extremamente eurialino pode ser capaz de tolerar períodos mais curtos ou mais longos em água doce. O termo eurialino é usado tb para animais de água doce que conseguem suportar aumentos consideráveis no conteúdo salino da água. Um organismo estenoalino, marinho ou de água doce, consegue suportar somente uma pequena variação na concentração salina da água onde vive.

Um animal que viva num ambiente de água doce tem fluidos corporais hipertónicos - isto é, tem tendência a receber água, que passa, por osmose, do meio onde está mergulhado para o seu interior. Se não houvesse alguma estratégia de regulação, o animal tenderia a inchar. Assim, estes animais (por exemplo, rãs e peixes de rio) fazem face a este fenómeno não bebendo água e eliminando grandes quantidades de urina muito diluída (tendo, por isso, glomérulos de grandes dimensões nos rins).

Um animal que viva num ambiente de água salgada terá de processar a sua osmorregulação no sentido inverso. Como os seus fluidos corporais são hipotónicos em relação à água do mar (isto é, com uma menor concentração de sais), a água tem tendência a sair naturalmente dos seus corpos, por osmose, o que provocaria a sua morte por desidratação, caso não houvesse alguma forma de regular este processo. Assim, o animal tem glomérulos de pequenas dimensões, de forma a produzir urina isotónica (com o mesmo grau de concentração de sais) em relação à água do mar. Para compensar esta perda de água através da urina, estes animais bebem grandes quantidades de água. Note-se que, pelo senso comum, pareceria mais lógico que fossem os peixes de água doce os que beberiam água - efectivamente, são os de água salgada que o fazem. Mas a água do mar apresenta elevada concentração de sais, o que poderia acarretar uma elevação na concentração plasmática do animal. Para contornar o problema, os peixes de água salgada possuem células especializadas nas suas brânquias, capazes de eliminar o excesso de sais por transporte ativo. Tal estratégia contribui para manter constante a concentração interna.

Integração neuro-hormonal

A coordenação nervosa e hormonal é realizada através de um processo estruturado e ordenado que envolve, como já vimos, os estímulos, os receptores, os centros de coordenação, os efectores e as respostas. Apesar de partilharem o processo geral, verificam-se, no entanto, algumas diferenças entre os dois sistemas e, portanto, entre as duas formas de coordenação.

Hipotálamo- Órgão nervoso e endócrino que se liga por um pedúnculo ao lobo posterior da hipófise. É responsável pela produção de hormonas que estimulam a hipófise. Pelo facto de o hipotálamo e a hipófise se encontrarem intimamente relacionados, formam um complexo designado complexo hipotálamo-hipófise.



Hipófise- É uma glândula endócrina situada na base do encéfalo, na sela turca. É constituída por dois lobos: - o lobo anterior, de natureza glandular, responsável pela segregação de hormonas; - o lobo posterior, de natureza nervosa, responsável pela produção e recepção de estímulos nervosos.

Apesar destas diferenças, é comum a integração dos processos de coordenação nervosa e hormonal no controlo de muitos mecanismos homeostáticos, como, por exemplo, a regulação da temperatura e da pressão osmótica nos animais. Esta integração do sistema nervoso e endócrino é possível através do complexo hipotálamo-hipófise. Assim, quando o hipotálamo recebe um impulso nervoso, pode produzir hormonas específicas que actuam na hipófise, a qual, por sua vez, produz outras hormonas que vão actuar em várias células-alvo específicas, desencadeando respostas específicas para o estímulo recebido.

Coordenação hormonal

Muitos animais, além do sistema nervoso, possuem um outro sistema de coordenação, o sistema endócrino, que, através de hormonas, contribui para a regulação e a integração de todos os outros sistemas. As hormonas são substâncias químicas de natureza muito variada, produzidas por glândulas endócrinas (glândulas que segregam os produtos directamente para a corrente sanguínea), localizadas em várias regiões do organismo.
As hormonas podem actuar no próprio local onde são lançadas ou serem transportadas pelo sangue para regiões mais afastadas, onde actuam em células específicas - as células-alvo -, onde regulam processos celulares. Estas células possuem, na membrana celular ou no citoplasma, receptores específicos para uma determinada hormona. Quando uma molécula de hormona se fixa a um receptor específico de uma célula-alvo, desencadeia nessa célula a resposta adequada à mensagem química por ela transportada, que, por sua vez, é uma consequência do estímulo que desencadeou a libertação dessa mesma hormona.

sábado, 30 de maio de 2009

Coordenação nervosa

O sistema nervoso dos animais complexos é responsável pela coordenação nervosa, ou seja, permite aos organismos detectarem variações das condições do meio externo e do meio interno e dar as respostas mais adequadas. O sistema nervoso está organizado em dois sistemas.
- o sistema nervoso central (unidade central de processamento), constituído pelo encéfalo (cérebro, cerebelo, bolbo raquidiano) e pela medula espinal;
- o sistema nervoso periférico (unidades de transmissão do fluxo nervoso), constituído pelos nervos cranianos e pelos nervos espinais.



Os estímulos externos são captados por receptores e transmitidos ao sistema nervoso central, onde a informação é processada. A informação resultante deste processamento é conduzida aos efectores, onde se dá a resposta ao estímulo.
As vias nervosas responsáveis pela transmissão da informação desde os receptores até aos centros nervosos são denominadas vias aferentes ou nervos sensitivos. Pelo contrário, as vias nervosas responsáveis pela transmissão da informação desde os centros nervosos até aos efectores são denominadas vias eferentes ou nervos motores.
O sistema nervoso é constituído por inúmeras células, os neurónios. Os neurónios são, então, as unidades básicas e funcionais do sistema nervoso. Cada uma destas células apresenta um corpo celular, com o núcleo e o citoplasma, a partir do qual partem numerosas ramificações, as dendrites, e uma ramificação maior, de diâmetro relativamente constante, o axónio, que termina numa arborização terminal.




Os neurónios associam-se entre si, constituindo uma rede complexa, através da qual as informações são transmitidas. Um nervo é estruturalmente constituído por feixes de axónios ou fibras nervosas, envolvidas por tecidos densamente vascularizados.
Designa-se impulso nervoso à informação que percorre os neurónios. Nesta transmissão do impulso nervoso, a membrana celular dos neurónios desempenha um papel fundamental. De facto, verifica-se uma diferença do potencial eléctrico entre o interior e o exterior da membrana celular, sendo o exterior positivo e o interior negativo. Esta diferença de potencial é denominada potencial de repouso e corresponde a um estado polarizado da membrana. O mecanismo de polarização da membrana está relacionado com a desigual distribuição dos iões nas duas faces. Esta distribuição desigual dos iões é, por sua vez, uma consequência da permeabilidade selectiva dos iões através da membrana.

Quando um neurónio é suficientemente estimulado, o valor do potencial de repouso varia, como consequência da alteração da permeabilidade selectiva da membrana. Esta alteração produz, localmente, uma despolarização, ou seja, internamente, a membrana fica positiva e, externamente, negativa. Edta modificação local do potencial da membrana é denominada potencial de acção, que acaba por ser o ponto de partida para o impulso nervoso. A propagação do impulso nervoso ao longo do axónio inicia-se, então, no local da membrana que foi inicialmente despolarizada. Este local, por sua vez, vai perturbar o local imediatamente vizinho, que entretanto se despolarizará. À medida que esta onda despolarizadora percorre o axónio, os locais anteriormente despolarizados retomam a situação eléctrica inicial, ou seja, ficam novamente polarizados (diz-se que ocorreu repolarização).

Quando um impulso nervoso chega ao final de um axónio, passa para a célula seguinte através de uma sinapse. Uma sinapse é uma estrutura específica que permite que os neurónios comuniquem com as células receptoras, com as células efectoras ou entre si. Numa sinapse, o neurónio não chega a tocar directamente na célula seguinte, uma vez que existe um espaço, a fenda sináptica, que separa as duas membranas. Assim, a fenda sináptica separa a célula que transmite o impulso nervoso - célula pré-sináptica - da célula que recebe o impulso - célula pós-sináptica. Então, quando um impulso nervoso passa através de um axónio para a célula seguinte, não atravessa directamente a fenda sináptica. Em vez disso, o impulso provoca, na célula pré-sináptica, o rebentamento de vesículas que contêm mediadores químicos - os neurotransmissores. Estas substâncias atravessam a fenda sináptica, sendo, posteriormente, recebidas pela célula pós-sináptica. Quando esta célula é um outro neurónio, os neurotrnasmissores vão desencadear uma perturbação na membrana, originando um novo potencial de acção que percorrerá o axónio.

Regulação nervosa e hormonal nos animais

As trocas entre os animais e o meio podem ocorrer directamente com as células ou, então, através de fluidos corporais, como o sangue e a linfa. As alterações do meio em que os animais vivem produzem variações no meio interno. Normalmente, estas variações do meio interno ocorrem em pequenos intervalos, cujos limites são compatíveis com a vida. Nestas condições, ocorre no interior dos animais uma série de reacções, químicas e físicas, que permitem manter as condições do meio interno relativamente constantes e independentes das variações exteriores. Este conjunto de reacções permitem alcançar um equilíbrio interno é denominado homeostasia. Dito de outra forma, homeostasia consiste numa persistência das condições constantes do meio interno do organismo, através de um processo dinâmico de regulação.
Nos animais mais complexos, a manutenção de um estado de equilíbrio entre o meio interno e o meio externo é assegurado pelo sistema nervoso e/ou endócrino, responsáveis, respectivamente, pela regulação nervosa e hormonal.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Fotossíntese ;)

Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos

Membrana Plasmática

A membrana plasmática é uma fina película, invisível ao microscópio óptico (MO) e visível ao microscópio eletrónico. De contorno irregular, elástica e lipoprotéica, apresenta um carácter selectivo, ou seja, actua "seleccionando" as substâncias que entram ou saem da célula, de acordo com suas necessidades.
A membrana possui grande capacidade selectiva possibilitando apenas a passagem de substâncias "úteis", buscando sempre o equilíbrio de cargas elétricas e químicas.


Qual é a função da membrana?


Regula a troca de substâncias entre a célula e o meio externo.
Individualidade a cada célula.
Contém e delimita o espaço da célula.
Mantém as condições adequadas para ocorrer as necessárias reações metabólicas.
Diz o que deve entrar e sair da célula.
Auxilia na locomoção
Permeabilidade selectiva, ou seja, permite a passagem de certas substâncias entre a célula e o seu meio.

Qual a sua composição química?

As membranas celulares consistem numa dupla camada contínua de lipídos, com a qual proteínas e carbohidratos das mais diversas naturezas interagem de variadas maneiras.

Como é a sua estrutura?

Há dois modelos estruturais propostos para a membrana plasmática:
a) O modelo de Davson e Danielli
b) O modelo de Singer e Nicholson

a) O modelo de Davson e Danielli:
Em 1936, Dawson e Danielli propuseram um modelo molecular para a membrana plasmática. Ela seria constituída por uma camada bimolecular de fosfolipídos, cujos pólos hidrofóbicos (que não têm afinidade com a água) se confrontam e cujos pólos
hidrofílicos (que têm afinidade com a água) são recobertos por proteínas.
Uma crítica que pode ser feita ao modelo de Dawson e Danielli é que ele não explica a passagem, pela membrana, de água e de substâncias lipossolúveis. Fica-se, portanto, obrigado a imaginar que a penetração dessas substâncias se efetua através de poros, embora estes não possam ser evidenciados pela microscopia eletrónica.



b) O modelo de Singer e Nicholson:
É o modelo mais aceite, chamado de modelo do mosaico fluido. É composto de duas camadas de fosfolipídos onde estão depositadas as proteínas.
“A membrana é formada por uma bicamada fosfolipídica fluida na qual as proteínas globulares são livres para se difundirem e estão embebidas ou imersas em diferentes graus” (Science, 1972). A membrana é um fluido mosaico de fosfolipídios e proteínas.
Este modelo foi sugerido por Singer e Nicholson, onde as proteínas da membrana estão engastadas na camada lipídica, do lado interno, do lado externo, ou atravessando
completamente a membrana. A fluidez esta condicionada ao tipo de ligações intermoleculares na membrana. O termo mosaico se deve ao aspecto da membrana na microscopia eletrônica.
É aplicável ao movimento de gases, sólidos e líquidos hidro e lipossolúveis.



sábado, 28 de fevereiro de 2009

A célula

A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos; o mais baixo nível de organização biológica onde se manifestam todas as propriedades da vida.

Seres vivos unicelulares são constituídos por uma única célula, a qual corresponde ao organismo.
Seres vivos pluricelulares são constituídos por vários tipos especializados de células, verificando-se a divisão de trabalho entre elas.

Distinguem-se dois tipos de células no que respeita à sua organização estrutural: células eucarióticas e células procarióticas.

Célula eucariótica animal

Célula eucariótica vegetal

Célula procariótica

A membrana celular constitui o limite externo da célula e regula a passagem de materiais entre a célula e o seu meio.

O núcleo, individualizado por um invólucro nuclear, é a região na qual se encontra o DNA e que regula toda a actividade celular.

O citoplasma é a região localizada entre o núcleo e a membrana celular. Possui uma variedade de organelos delimitados por membranas.

As células procarióticas não possuem invólucro nuclear, pelo que não têm verdadeiro núcleo. A designação citoplasma também é utilizada para referir o seu interior. Estruturalmente muito mais simples que as células eucarióticas, não possuem organelos citoplasmáticos delimitados por membranas.

A unidade da vida revela-se ao nível da célula, mas também a nível molecular. Os principais elementos que constituem os seres vivos são: Carbono (C), Oxigénio (O), Hidrogénio (H) e Azoto (N); existem ainda outros elementos presentes em menor quantidade como Fósforo (P), Enxofre (S) e Cálcio (Ca).

Os constituintes inorgânicos dos seres vivos são a água e os sais minerais.
A água é o constituinte fundamental dos seres vivos. A polaridade das suas moléculas confere-lhes propriedades de grande importância biológica.

As quatro classes principais de moléculas orgânicas que constituem os seres vivos são as proteínas, os hidratos de carbono, os lípidos e os ácidos nucleicos e formam moléculas de grandes dimensões, designadas por macromoléculas. As proteínas, hidratos de carbono e ácidos nucleicos são polímeros formados a partir da ligação em cadeia de moléculas mais simples, mais simples, os monómeros.

A biosfera

A biosfera é o subsistema que inclui o conjunto das regiões da Terra onde existe vida. Dito por outras palavras, a biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas existentes no nosso planeta. É o ecossistema global (por vezes utiliza-se o termo ecosfera para designar biosfera). A biosfera:

1. apresenta uma espessura variável, que oscila entre os 10000 metros de altitude e os 10000 metros de profundidade. Assim, no máximo, a biosfera poderá ter uma espessura de 20000 metros;

2. apresenta a máxima concentração de seres vivos entre os 3000 metros de altitude e os 2000 metros de profundidade.

Um ecossistema é formado pelo conjunto de todos os organismos, de uma determinada área geográfica, e pelas interacções que esse organismos estabelecem entre si e com o meio abiótico (água, luz, temperatura e solo) que os rodeia.

A todos os organismos de todas as espécies que habitam uma determinada área chama-se comunidade . Uma comunidade é formada por populações. Uma população é um grupo de indivíduos de uma determinada espécie. Espécie é o conjunto de organismos com características morfológicas semelhantes, capazes de se reproduzirem e originar descendentes férteis.

A dinâmica dos ecossistemas envolve dois processos: circulação de materiais e fluxo de energia. A energia entra no ecossistema na forma de luz solar e dissipa-se na forma de calor. Os elementos químicos circulam entre os componentes biótico e abiótico do ecossistema, sendo reciclados.

Uma característica do mundo vivo é um elevado nível de organização. A organização biológica assenta numa hierarquia de níveis estruturais de complexidade crescente. A biosfera é o nível mais inclusivo da hierarquia da organização biológica, que se encontra resumida no esquema seguinte:

Átomo → Molécula → Célula → Tecido → Órgão → Sistema de órgãos → Organismo → População → Comunidade → Ecossistema → Biosfera



A diversidade é a principal característica da vida. Acompanhando a diversidade da vida verifica-se uma surpreendente unidade, principalmente nos níveis mais baixos da organização biológica. Esta unidade da diversidade está assente nas ligações evolutivas entre todos os organismos.

A extinção de espécies é um fenómeno natural, que ocorre desde que a vida evoluiu. A taxa actual de extinção de espécies, causada pela interferência do Homem nos ecossistemas, é, no entanto, preocupante.



As principais causas de extinção de espécies são as seguintes:

→ destruição ou alteração do habitat;
→ introdução de novas espécies em áreas geográficas onde não existam;
→ sobreexploração de espécies, por colheita, caça ou pesca;
→ ruptura das cadeias alimentares.

A conservação das espécies baseia-se na procura das causas do declínio de espécies e no desenvolvimento de esforços no sentido de travar esse declínio.

A necessidade de proceder à conservação da biodiversidade é da maior importância, uma vez que:

→ as espécies constituem recursos naturais cruciais;
→ nos ecossistemas realizam-se processos essenciais ao suporte da vida humana na Terra, como a purificação do ar e da água, geração e preservação de solos férteis, decomposição de resíduos, entre outros;
→ perder espécies é perder genes únicos e empobrecer a biodiversidade.

Entre os esforços de conservação contam-se a criação de áreas protegidas (parques naturais, parques nacionais, reservas naturais e paisagens protegidas) e a recuperação de áreas degradadas.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A célula

Extinção e conservação de espécies







Que se pode fazer para salvar estas espécies?!

Conservação

A diminuição acentuada do número de mamíferos marinhos levou o Homem a tomar consciência da necessidade de implementar medidas que visem a protecção e conservação destes animais.

Em Portugal todos os cetáceos se encontram integralmente protegidos desde 1981, sendo proibida a sua captura ou comercialização. A sobrevivência destes magníficos animais depende assim da consciencialização e dos esforços conjuntos da Humanidade.

Medidas gerais para a conservação dos cetáceos

Fiscalização do cumprimento da legislação
Protecção de habitats
Controlo da poluição
Estudos de Biologia e Ecologia
Campanhas de Educação Ambiental

Biodiversidade

Ecossistemas



A grande diversidade de espécies ,)

sábado, 31 de janeiro de 2009

Gato-Maracajá - Uma espécie em extinção...

O gato-maracajá é um felino nativo de América Central e América do Sul. Tem como característica uma cauda mais longa do que seus membros posteriores. Os pêlos são amarelo-escuros nas partes superiores e na parte externa dos membros. Tem manchas sob a forma de rosetas com uma região central amarela, por todo o corpo, da cabeça à cauda.
Dentro de suas habilidades, o gato-maracajá pode caminhar nas pontas dos galhos dos arbustos. Ele também possui grande capacidade de salto.. O período de gestação é de 81 a 84 dias, e a esperança de vida é de cerca de 13 anos. Tem capacidade de virar em 180 graus as articulações do tornozelo, o que o possibilita transitar com facilidade entre troncos e árvores. Seus hábitos são nocturnos e alimenta-se de pequenos roedores e aves, que caça nas árvores.
No Brasil, o gato-maracajá pode ser encontrado com mais frequência na Floresta Amazónica.