segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mobilismo geológico

Wegener, pensava que há cerca de 225 M.a., os continentes estavam todos unidos, num supercontinente, a Pangeia, rodeado por um único oceano, o Pantalassa. Com o tempo, o supercontinente fragmentou-se, originando a norte a Laurásia e a sul a Gonduana. Algumas provas da existência da Gonduana são:
  • o traçado complementar de zonas costeiras de continentes hoje separados, como por exemplo, a África e a América do Sul;
  • a semelhança entre camadas rochosas com a mesma idade em certas regiões de vários continentes actualmente distantes;
  • os testemunhos fósseis, como é o caso do Glossopteris, que aparece fossilizado exclusivamente em África, na América do Sul, na Índia, na Austrália e na Antárctida.

Supostamente, a Índia separou-se do continente africano e juntou-se ao asiático, sendo a fronteira a montanha dos Himalaias.

Durante a história da Terra, não existiu só a Pangeia, os continentes foram-se afastando e juntando, voltando a fragmentar-se, e assim sucessivamente.

Este movimento, tanto dos continentes, como dos oceanos é causado pela tectónica de placas.

Os limites das placas litosféricas podem ser de diversos tipos: divergentes, convergentes e conservativos.

  • Limites convergentes- correspondem a zonas de fossas em que uma placa oceânica mergulha sobre outra e se verifica a destruição da placa litosférica que mergulha. Por esta razão, esta zona é também chamada de zona de subducção. As fossas estão localizadas em certas regiões de transição da crusta continental para a crusta oceânica ou estão em zonas de crusta oceânica. Nos limites convergentes podem ainda estar envolvidas áreas continentais.
  • Limites divergentes- situam-se nas dorsais oceânicas e são zonas onde é gerada crusta oceânica, originando a expansão dos fundos oceânicos. As dorsais oceânicas são extensas cadeias de montanhas, geralmente com um vale central-rifte, cuja profundidade varia entre 1800 m e 1200 m, com largura aproximada de 40km. Nas dorsais oceânicas de construção rápida, como no Pacífico, não existe o vale central.
  • Limites conservativos- situam-se em falhas onde as placas litosféricas deslizam lateralmente uma em relação à outra, sem acréscimo ou destruição de crusta. Estas falhas designam-se por falhas transformantes e desenvolvem-se a partir das dorsais oceânicas, perpendicularmente a elas.

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