A idade da Terra é uma das questões centrais da Geologia. Ao longo do tempo, inúmeros cientistas foram unindo os seus conhecimentos até formarem algumas hipóteses.
Idade relativa e idade radiométrica
A história da Terra é caracterizada pela extinção em massa de algumas espécies ou então pelo aparecimento de outras. Foi o caso dos dinossauros, que se extinguiram à cerca de 65 M.a..
Para se descobrir esta data, foi preciso datar as camadas dos fósseis. Os dois principais processos de datação dos fósseis são: a datação relativa e a datação absoluta.
Datação relativa - permite avaliar a idade de umas formações geológicas em relação a outras. Nesta datação são importantes os fósseis de idade. Os fósseis de idade, ou indicadores estratigráficos, correspondem a restos ou vestígios deixados por seres vivos contemporâneos da formação da rocha em que aparecem, que existiram durante intervalos de tempo relativamente curtos à escala geológica e que apresentam uma ampla distribuição geográfica. Os fósseis são muito importantes, pois permitem datar as rochas.
Se um fóssil é encontrado em duas rochas separadas geograficamente, pode dizer-se que essas rochas têm a mesma idade. Também importante é o princípio da sobreposição dos estratos, que facilita a datação das rochas sedimentares. Este princípio defende que numa sucessão de estratos, que não experimentaram deformação, cada estrato é mais velho do que aquele que o sobrepõe e mais recente do que o estrato subjacente.
Mesmo nas rochas que se encontravam horizontais, mas com o tempo sofreram deformação, pode ser aplicado este princípio.
Datação absoluta - consiste na determinação da idade das formações geológicas através de valores numéricos (Milhões de anos, M.a.). Os processos de datação absoluta são muito complicados, exigem bastante cálculos. A técnica mais rigorosa para determinar a datação absoluta é a datação radiométrica, que se baseia na desintegração de isótopos radioactivos (isótopos-pai) transformando-se noutros isótopos (isótopos-filho), que são sempre mais estáveis.
Se um fóssil é encontrado em duas rochas separadas geograficamente, pode dizer-se que essas rochas têm a mesma idade. Também importante é o princípio da sobreposição dos estratos, que facilita a datação das rochas sedimentares. Este princípio defende que numa sucessão de estratos, que não experimentaram deformação, cada estrato é mais velho do que aquele que o sobrepõe e mais recente do que o estrato subjacente.
Mesmo nas rochas que se encontravam horizontais, mas com o tempo sofreram deformação, pode ser aplicado este princípio.
Datação absoluta - consiste na determinação da idade das formações geológicas através de valores numéricos (Milhões de anos, M.a.). Os processos de datação absoluta são muito complicados, exigem bastante cálculos. A técnica mais rigorosa para determinar a datação absoluta é a datação radiométrica, que se baseia na desintegração de isótopos radioactivos (isótopos-pai) transformando-se noutros isótopos (isótopos-filho), que são sempre mais estáveis.
Este fenómeno denomina-se radioactividade. Este processo é gradual, e não sofre de influências (quer do calor, quer da pressão). O tempo necessário para metade do número de atómos iniciais se desintegrar designa-se por semitransformação, semivida ou meia vida.
A idade da rocha será dada a partir do momento em que começa a desintegração do isótopo-pai e será dada pela fracção ou pelo número de semividas decorrido até ao momento considerado.
Este processo pode ser utilizado para descobrir a idade de rochas magmáticas, mas no caso das rochas metamórficas e sedimentares já não resulta, pois elas provêm de rochas preexistentes. Por exemplo, se um bocado de ardósia se encontra entre duas rochas magmáticas datadas, pode fazer-se uma previsão da sua idade.
Em teoria, este método é simples, mas difícil, porque a concentração de isótopos radioactivos nas rochas é muito baixa. Na formação da rocha pode juntar-se ainda outro isótopo, ou então pode fugir algum isótopo-filho.
Memória dos tempos geológicos
A Terra tem cerca de 4600 M.a., e ao longo deste tempo têm ocorrido várias tranformações. Através da observação das rochas são estabelecidas divisões do tempo geológico.
As divisões do tempo geológicos são as Eras e os Períodos. Este conjunto constitui uma escala de tempo geológico das rochas de origem sedimentar, baseada essencialmente num registo estratigráfico que permite estabelecer uma escala estratigráfica correspondentes às formações geológicas geradas durante um certo intervalo de tempo.
As divisões na escala do tempo são marcadas por várias mudanças, causadas pelo desaparecimento de algumas espécies ou então pelo aparecimento.
A vida apareceu na Terra há cerca de 3800 M.a..
Foi no início da Era Paleozóica, há cerca de 550 M.a., que apareceram formas de vida com concha ou carapaça.
Durante o Paleozóico foram surgindo formas cada vez mais complexas, existindo já representantes de quase todos os grandes grupos de organismos actuais.
O limite entre a Era Paleozóica e a Era Mesozóica corresponde ao desaparecimento massivo de espécies marinhas.
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