sábado, 28 de fevereiro de 2009

A biosfera

A biosfera é o subsistema que inclui o conjunto das regiões da Terra onde existe vida. Dito por outras palavras, a biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas existentes no nosso planeta. É o ecossistema global (por vezes utiliza-se o termo ecosfera para designar biosfera). A biosfera:

1. apresenta uma espessura variável, que oscila entre os 10000 metros de altitude e os 10000 metros de profundidade. Assim, no máximo, a biosfera poderá ter uma espessura de 20000 metros;

2. apresenta a máxima concentração de seres vivos entre os 3000 metros de altitude e os 2000 metros de profundidade.

Um ecossistema é formado pelo conjunto de todos os organismos, de uma determinada área geográfica, e pelas interacções que esse organismos estabelecem entre si e com o meio abiótico (água, luz, temperatura e solo) que os rodeia.

A todos os organismos de todas as espécies que habitam uma determinada área chama-se comunidade . Uma comunidade é formada por populações. Uma população é um grupo de indivíduos de uma determinada espécie. Espécie é o conjunto de organismos com características morfológicas semelhantes, capazes de se reproduzirem e originar descendentes férteis.

A dinâmica dos ecossistemas envolve dois processos: circulação de materiais e fluxo de energia. A energia entra no ecossistema na forma de luz solar e dissipa-se na forma de calor. Os elementos químicos circulam entre os componentes biótico e abiótico do ecossistema, sendo reciclados.

Uma característica do mundo vivo é um elevado nível de organização. A organização biológica assenta numa hierarquia de níveis estruturais de complexidade crescente. A biosfera é o nível mais inclusivo da hierarquia da organização biológica, que se encontra resumida no esquema seguinte:

Átomo → Molécula → Célula → Tecido → Órgão → Sistema de órgãos → Organismo → População → Comunidade → Ecossistema → Biosfera



A diversidade é a principal característica da vida. Acompanhando a diversidade da vida verifica-se uma surpreendente unidade, principalmente nos níveis mais baixos da organização biológica. Esta unidade da diversidade está assente nas ligações evolutivas entre todos os organismos.

A extinção de espécies é um fenómeno natural, que ocorre desde que a vida evoluiu. A taxa actual de extinção de espécies, causada pela interferência do Homem nos ecossistemas, é, no entanto, preocupante.



As principais causas de extinção de espécies são as seguintes:

→ destruição ou alteração do habitat;
→ introdução de novas espécies em áreas geográficas onde não existam;
→ sobreexploração de espécies, por colheita, caça ou pesca;
→ ruptura das cadeias alimentares.

A conservação das espécies baseia-se na procura das causas do declínio de espécies e no desenvolvimento de esforços no sentido de travar esse declínio.

A necessidade de proceder à conservação da biodiversidade é da maior importância, uma vez que:

→ as espécies constituem recursos naturais cruciais;
→ nos ecossistemas realizam-se processos essenciais ao suporte da vida humana na Terra, como a purificação do ar e da água, geração e preservação de solos férteis, decomposição de resíduos, entre outros;
→ perder espécies é perder genes únicos e empobrecer a biodiversidade.

Entre os esforços de conservação contam-se a criação de áreas protegidas (parques naturais, parques nacionais, reservas naturais e paisagens protegidas) e a recuperação de áreas degradadas.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A célula

Extinção e conservação de espécies







Que se pode fazer para salvar estas espécies?!

Conservação

A diminuição acentuada do número de mamíferos marinhos levou o Homem a tomar consciência da necessidade de implementar medidas que visem a protecção e conservação destes animais.

Em Portugal todos os cetáceos se encontram integralmente protegidos desde 1981, sendo proibida a sua captura ou comercialização. A sobrevivência destes magníficos animais depende assim da consciencialização e dos esforços conjuntos da Humanidade.

Medidas gerais para a conservação dos cetáceos

Fiscalização do cumprimento da legislação
Protecção de habitats
Controlo da poluição
Estudos de Biologia e Ecologia
Campanhas de Educação Ambiental

Biodiversidade

Ecossistemas



A grande diversidade de espécies ,)

sábado, 31 de janeiro de 2009

Gato-Maracajá - Uma espécie em extinção...

O gato-maracajá é um felino nativo de América Central e América do Sul. Tem como característica uma cauda mais longa do que seus membros posteriores. Os pêlos são amarelo-escuros nas partes superiores e na parte externa dos membros. Tem manchas sob a forma de rosetas com uma região central amarela, por todo o corpo, da cabeça à cauda.
Dentro de suas habilidades, o gato-maracajá pode caminhar nas pontas dos galhos dos arbustos. Ele também possui grande capacidade de salto.. O período de gestação é de 81 a 84 dias, e a esperança de vida é de cerca de 13 anos. Tem capacidade de virar em 180 graus as articulações do tornozelo, o que o possibilita transitar com facilidade entre troncos e árvores. Seus hábitos são nocturnos e alimenta-se de pequenos roedores e aves, que caça nas árvores.
No Brasil, o gato-maracajá pode ser encontrado com mais frequência na Floresta Amazónica.